Não arquiva Fux!
Pedro Paulo agrediu sua ex-mulher DUAS vezes, em 2008 e 2010, chegando a admitir a última agressão publicamente. Agora, após ter contratado um perito privado para contestar os laudos da Polícia, o candidato à sucessão de Eduardo Paes quer apagar a verdade e mudar a versão dos fatos.

Em 15 de agosto, apenas um dia antes do início da campanha eleitoral, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento do inquérito. Agora, a decisão está nas mãos do ministro do STF, Luiz Fux.

Vamos mostrar para o Fux que somos muitas: não podemos deixar que essa história de violência e agressão seja apagada pela sede de poder de alguns políticos.

Assine a petição agora!

Depois de admitir, no ano passado, que “se excedeu” e bateu na ex-mulher, Alexandra Marcondes, durante uma briga em 2010, agora Pedro Paulo, que é candidato à prefeitura do Rio, quer mudar a história. Ele contratou um perito para contradizer os dois laudos da Polícia Civil. Segundo este perito, não é possível concluir que houve agressão.

Agora, o procurador-geral Rodrigo Janot pediu o arquivamento do inquérito que corre contra Pedro Paulo no STF. 

Não podemos deixar isso acontecer: assine a petição agora. Vamos pressionar o ministro do STF Luiz Fux para que ele não arquive o processo! 



Assine agora para que o ministro Fux não arquive o inquérito contra Pedro Paulo!<br/><br/>

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pressionaram o ministro Fux contra o arquivamento do inquérito de Pedro Paulo

ENTENDA O CASO

No ano passado, a revista VEJA trouxe uma matéria mostrando um caso de agressão entre o secretário de governo Pedro Paulo e sua então companheira, Alexandra Marcondes. Apesar da história ter acontecido em 2010, com Boletim de Ocorrência registrado e laudo do IML confirmando as agressões, Pedro Paulo nunca havia sido ouvido pela polícia!

Ele ainda deu uma entrevista para a Folha de São Paulo na qual diz que o espancamento foi apenas uma “briga de casal”, algo que acontece no “cotidiano das famílias”. Se até um homem público puder espancar a mulher impunemente, como evitar que a violência continue sendo a norma dentro dos lares de milhares de famílias do Rio?

Após a descoberta do caso de 2010, uma nova denúncia, de 2008, veio à tona. Nos últimos meses, milhares de mulheres foram às ruas e mais de 20.000 pessoas assinaram um abaixo assinado pedindo a saída de Pedro Paulo da Prefeitura.

Em fevereiro desse ano, Pedro Paulo contratou um perito particular para dar um outro parecer sobre o caso e com base nessa nova perícia as investigações tomaram um novo rumo. O perito do IML foi convocado para rever seu laudo, anos após o ocorrido, e declarou ter "errado" no passado.

Agora, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento do caso, um dia antes do lançamento oficial da candidatura de Pedro Paulo à prefeito do Rio.


Por que o Meu Rio entrou nessa?

Somos apartidários, independentes e lutamos por uma cidade inclusiva para todas e todos. Por isso, acreditamos que violência contra a mulher é inaceitável, especialmente se vier de um alguém que ocupa um cargo público e pretende ser prefeito do Rio.

Violência contra a mulher não é assunto familiar, nem de política partidária: é uma questão pública. No ano passado, pelo menos 56 mil mulheres cariocas foram vítimas de lesão corporal dolosa.

Nessa luta, temos lado: o lado de todas as mulheres cariocas que merecem viver em paz dentro e fora de casa.